08 setembro, 2011

GENTE, NOSSA CASA ESTÁ FICANDO BUNITINHA QUE SÓ VENDO! 
AQUI ESTÁ UM POUCO DA NOSSA ROUPA NOVA!
 É ASSIM O PREPARO DAS PAREDES
 PRIMEIRO OS MOCINHOS LAVAM.  
ATÉ AS JANELAS ELES LAVAM...
E OLHA QUE ELES TRABALHAM DEPENDURADOS, OBSERVE!
DEPOIS, ELES DÃO UNS RETOQUES 
NOS DETALHES, MACHUCADOS PELO TEMPO
SÓ ENTÃO ELES PINTAM...
MAS ANTES ELES PASSAM O SELADOR. 
A MINAS EDIFICA É CAPRICHOSA, TÁ!!
 E ESTÁ FICANDO ASSIM, Ó...
 OU ASSIM...
ASSIM FICA MELHOR???

AHH...VEJA ENTÃO NESTE FILME 
COM FUNDO MUSICAL (NATURAL) DOS PÁSSAROS DA PRAÇA...
NÃO É DE DAR ORGULHO???
AINDA FALTAM 4 PRÉDIOS.
DEPOIS EU COLOCO AS FOTOS VISTAS PELA AVENIDA ANTÔNIO CARLOS!
VOCÊS VERÃO OS PARCEIROS QUE INVESTIRAM NESTA OBRA DE ARTE A CÉU ABERTO!
E JÁ ESTÃO VINDO NOVOS PARCEIROS POR AÍ...
AGUARDE, É SURPRESA! 
É QUE A OBRA É MUITO CARA, 
AINDA NÃO DEU PRA COBRIR TODA A MÃO DE OBRA!
AHHH...NÃO ESQUEÇA DE AJUDAR O GUTO, VEJA O ANÚNCIO ABAIXO
Créditos  das fotos e filme: Kátia Santos

Um comentário:

Anônimo disse...

Pessoal, não sei o aoutor, mas considerei um texto maravilhoso, que nos ajuda a entender melhor como devemos tratar nossos relacionamentos de vida em qualquer esfera da sociedade.
Mônica, Saúde e Paz Sempre.

O Morto Escuta
Sou místico, acredito no sobrenatural, em Deus, em anjos, fantasmas, duendes, rezo ao
entrar no carro, faço sinal da cruz ao passar por igreja, enxergo coincidências e sigo rituais.
Quando pequeno, queria ser santo. Hoje, percebo que é difícil ser apenas um homem honesto.
Fiquei abalado pela história real de uma enfermeira mineira.
Foi a descoberta espiritual mais importante de minha vida.
Não dormi por duas noites seguidas relembrando as verdades ditas por aqueles olhos azuis enormes.
Ela trabalhou por 30 anos na Santa Casa de Misericórdia, cuidando e socorrendo pacientes terminais.
Confessou que a pessoa morre como ela viveu.
Os mais alegres têm despedida leve, tranquila, independente da enfermidade.
Vão daqui para o outro lado sonhando. Não realizam drama, tampouco articulam chantagem.
Tamanha a suavidade, não dá para identificar o último suspiro.
Aceitam o destino, agradecidos pelo amor recebido.
Já os que estavam acostumados a reclamar de qualquer coisa também definham contrariados.
Atolados de culpas e dívidas, esbanjam esgares de sofrimento, protestam pelas dificuldades
adquiridas na doença, gritam a cada arrepio, lamentam ausência de atenção;
o hospital nunca é bom, a dor sempre é insuportável.
Eles falecem com o rosto contraído, fechado, apunhalado. De quem apanhou da morte. Uma feição tensa, de escultura inacabada.
Mas, então, a enfermeira revelou um hábito surpreendente de sua equipe: conversar com o defunto.
Diante do morto sofrido, refratário e penoso, ela cochichava conselhos em sua orelha.
Pedia para que ele reconsiderasse sua raiva, que desistisse da cara amarrada e emburrada,
que se arrumasse para o velório e abandonasse o ressentimento.
Explicava que os familiares esperavam com ansiedade para vê-lo, que ele
precisava se despedir bonito, que os parentes mereciam seu perdão
e não valia a pena comprar briga por orgulho e teimosia.
Com as palavras delicadas de incentivo, não é que o morto ia soltando os traços e
transformava a aparência na hora: libertava as bochechas,
alforriava a boca, relaxava por completo.
O morto incrivelmente escutava. Entendia a súplica da enfermeira mesmo depois do seu fim.
Atendia ao pedido e desinchava a amargura e serenava o espírito.
Nossos ouvidos não terminam com a morte.
Continuam ouvindo onde quer que estejamos.